Assim como nos poemas do livro A Rosa do Povo, Carlos Drummond de Andrade abriu-se ao público, ao lado de Mário Quintana, na escultura em bronze na praça da Alfândega. Porém, algum gatuno resolveu tirar das mãos do poeta mineiro o livro que segurava. Um Quintana parnasiano, ladeado por Drummond engajado, foram assaltados de seu livro em bronze em uma madrugada primaveril da capital gaúcha.
Pois, agora, os organizadores da 53ª Feira do Livro de Porto Alegre decidiram recolocar o livro nas mãos de Drummond, dia 26 de outubro, na abertura da feira. A atitude simboliza uma valorização, em bronze, da literatura. Melhor que seja assim. Afinal, como diria Quintana, um erro em bronze é um erro eterno. (Foto: Mauro Vieira/Ag. RBS)
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