quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Será o ressucitar do jornalismo investigativo?

O artigo abaixo extraí da Gazeta Mercantil. Apesar da solução encontrada parecer agregar interesses políticos dos criadores, creio ser uma boa alternativa para qualificar as notícias que circulam via CTRL+C e CTRL+V nos atuais meios digitais de informação, onde apenas repetimos notícias, sem gerá-las. O excesso de informação inútil gera desinformação.
(Na foto, o diretor, roteirista e ator Orson Welles no filme O Terceiro Homem. Welles foi o grande cronista do poder da mídia impresa no primeiro quartel do século XX com Cidadão Kane.)

A quem interessa o fim da imprensa?

por Pedro Augusto Leite Costa, diretor da CIA da Informação nos EUA

ST. LOUIS, MISSOURI, 22 de outubro de 2007 - Se a imprensa acabasse, ou perdesse sua independência, George Bush transformaria o mundo num quintal dos Estados Unidos, Lula e sua camarilha jamais sairiam do Palácio do Planalto e Hugo Chávez... Bem, o ditador venezuelano já deu uma mostra do que seria o mundo sem jornais, TV e rádios que exerçam a liberdade de expressão.


Desde a bolha da internet, o modelo de negócios da imprensa está a perigo porque os anunciantes dispõem de outras dezenas de meios para atingir seu público. E-mails, outdoors, TV, blogs e sites de relacionamento estão drenando o dinheiro que ia para os jornais. Assim, o jornalismo investigativo, o mesmo que extirpou Richard Nixon ou Fernando Collor da presidência, ou descobriu o roubo da Enron ou o escândalo do mensalão, está a perigo. Mas a sociedade está reagindo. Nos Estados Unidos, anunciou-se mais uma organização sem fins lucrativos que, fundada por doações milionárias, tentará suprir a partir de janeiro de 2008 a falta de recursos dos jornais para colocar repórteres nas ruas que descubram as malversações de dinheiro público ou privado.


Leia a íntegra do artigo, aqui.

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