quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Cartum sobre Crianças do Futuro ganha segundo prêmio no Salão Greekartoon


O cartunista porto-alegrense Moa obteve, no último dia 23 de setembro, o segundo lugar no 2º Greekartoon, da Grécia, com o cartum acima — uma crítica a cultura da infância.

Eugênio Colonnese em exposição e workshop

O ítalo-brasileiro Eugênio Colonnese, um dos maiores nomes dos quadrinhos nacionais em todos os tempos, será tema da exposição Cinema, Quadrinhos e Outros Traços, a ser realizada em São Bernardo do Campo/SP de 3 de outubro a 4 de novembro. Criador da vampira Mirza e do Morto do Pântano, personagens que marcaram os quadrinhos brasileiros nos anos 1960, Colonnese também se destacou nas áreas de publicidade (alguns de seus trabalhos mais conhecidos nesse segmento foram HQs institucionais do Instituto Universal Brasileiro), cinema - criando cartazes para divulgação de filmes - e em outros setores nos quais empregou seu talento. Vencedor de diversos prêmios, entre eles os troféus Angelo Agostini e HQ Mix (na categoria Mestre do Quadrinho Brasileiro), Eugênio Colonnese mostrará alguns de seus melhores trabalhos na exposição. Confira a programação do evento organizado pelo Departamento de Ações Culturais da Prefeitura de São Bernardo do Campo:- 3 de outubro, a partir das 20h: Abertura das exposições no Teatro Cacilda Becker (Praça Samuel Sabatini, aberto de terça-feira a domingo, das 15 às 21h); - 4 de outubro a 4 de novembro: Criador e criatura: Mirza e o Morto do Pântano, na Biblioteca Monteiro Lobato (Rua Jurubatuba, 1415, Centro, funcionando de segunda-feira a sexta-feira, das 8 às 19h, e nos sábados das 8 às 14h); - 20 de outubro, às 10h: Workshop com Eugênio Collonese na Biblioteca Monteiro Lobato.

Faculdade traz quadrinhos como disciplina de jornalismo

As Faculdades Alfa (Goiânia/GO), em seu curso de jornalismo, apresentam uma nova matéria: Estudos de Histórias em Quadrinhos, disciplina que está sendo oferecida este semestre para os alunos do 8º período do curso. O objetivo é capacitar os futuros jornalistas a entender o quadrinho como produto cultural e meio de comunicação de massa, para que possam trabalhar esse tema nos veículos de comunicação em que forem atuar. De acordo com Liberato Santos, jornalista e professor da disciplina, "o desconhecimento sobre quadrinhos era quase total, especialmente sobre quadrinhos brasileiros", afirma. Durante o semestre, os alunos produzirão material jornalístico como resenhas, escreverão um roteiro e farão entrevistas com quadrinhistas locais. Liberato afirma que pretende formatar cursos similares para o público em geral, aficionados ou não por quadrinhos, dentro e fora da faculdade. Interessados podem entrar em contato pelo e-mail santos.liberato@gmail.com. (Fonte: Press Release e Marcelo Naranjo)

Suíço publica primeira revista mix de quadrinhos underground na Letônia



A Letônia, país báltico de aproximadamente dois milhões de habitantes, assim como outros países que se libertaram da União Soviética, não possui tradição de quadrinhos.O advogado suíço David Schilter pretende mudar este fato com a revista Kuš! (a pronuncia correta é kush), cujo título é o equivalente a dizer Quieto!.
Sobre a ausência de quadrinhos no país, é preciso explicar que ela não é total (mas quase!). Com um pouco de paciência é possível encontrar dois álbuns, bastante simples, dedicados ao público infantil com fábulas e mitos locais, publicados na metade dos anos 80. Além disso, na década de 1970, ainda durante o domínio soviético, foram publicados alguns clássicos, como por exemplo, um livrinho de Max und Moritz (Juca e Chico, no Brasil), de Wilhelm Busch, com histórias de 1865, fase inicial dos quadrinhos.Numa das bibliotecas é possível encontrar um exemplar de Batman, datado de 1995.
A única publicação mais regular, destinada ao público infantil, é a revista Donalds Daks (Pato Donald), da Disney, uma republicação do material produzido na Suécia pela Egmont.A primeira edição de Kuš! começou a ser produzida em janeiro e foi lançada em julho de 2007, com charges, contos e HQs sobre o tema "histórias verdadeiras". O custo da impressão de oito mil exemplares foi pago por David, e parcialmente coberto por anúncios. Participam do #1: Mawil, da Alemanha; Kati Richembach, König Lü Q e Ruedi Schorno da Suíça; Anete Melece, da Letônia; Allison Cole e R. Kikuo Johnson, dos Estados Unidos; e Wladimir Kaminer, artista russo que mora na Alemanha.O segundo número, com o tema "O Amor Machuca", foi distribuído em agosto e contou com a participação de: Andreas Gefe, König Lü Q, Afra Häni e Anna Sommer, da Suíça; Charles Burns (importante artista independente americano) e Richard Maguire, dos Estados Unidos; Björn Melzer, da Alemanha, Itzik Rennert, de Israel; Ingrīda Pičukāne e Kaspars Groševs, da Letônia; e para finalizar, a famosa dupla Phillippe Dupuy (da França) e Charles Berberian (artista de origem iraquiana).
Os dois primeiros números foram distribuídos gratuitamente em bares, restaurantes, universidades e outros pontos comerciais.Entrevistado pelo UHQ, no centro de Riga, capital da Letônia, David explicou que apesar de gostar muito de quadrinhos, não desenha e nem escreve, e por isso resolveu editar a sua própria revista.
A revista é resultado da ausência de quadrinhos no país, e pretende preencher um espaço que faz muita falta para David, que cresceu lendo os álbuns de quadrinhos franco-belgas. Alguns dos artistas participantes David conheceu em algumas feiras e eventos de quadrinhos da Europa. O resto foi contatado pela internet.Sobre o pequeno número de artistas locais, David esclareceu que entrou em contato com universidades e escolas de artes e muitas pessoas se mostraram interessadas, mas depois de praticamente 50 anos sem quadrinhos publicados no país, existe pouquíssimo material de referência e, portanto é mais difícil para os artistas aprenderem a linguagem e para o público se a costumar com a leitura das HQs.
David recebeu bastante material para avaliar, e muitas histórias não possuíam qualidade técnica, enquanto outras fugiam muito da proposta da revista.Embora não possa pagar os artistas, David fez uma exceção para Dupuy e Berberian, autores que ele gosta muito, e pagou (do próprio bolso) para poder utilizar uma história curta, previamente publicada em revistas francesas. Já Charles Burns cedeu uma história de duas páginas sem cobrar nada.David disse que a proposta da revista é popularizar os quadrinhos na Letônia e promover os artistas locais no exterior. Para os próximos números já estão programados os seguintes temas: #3 - Animal Humano; #4 - Letônia; #5 - Comida.
Sobre o estilo das histórias, bastante alternativas, disse que é uma preferência pessoal, mas que pretende ampliar a gama de estilos para aumentar as possibilidades comerciais.Os interessados em colaborar com a revista podem contatar David Schilter (em inglês, alemão ou letão), no e-mail kushmens@gmail.com.
Quem desejar, pode enviar histórias (dentro dos temas mencionados) entre uma a quatro páginas, coloridas ou em preto-e-branco. David explica que devido aos anunciantes e à necessidade de distribuição em estabelecimentos comerciais, não pode aceitar material de conteúdo pornográfico.De antemão ele avisa que não pode pagar, mas que enviará uma cópia da revista, pelo correio, aos artistas que eventualmente estiverem participando do projeto. (Fonte Sérgio Codespotti - Universo HQ)

Conteúdo — O texto jornalístico na rede — Pietro Marques

Baseado em: O texto jornalístico na rede
Autor: Luciano Miranda

Os jornalistas e, especialmente, os estudantes de jornalismo não devem se descuidar jamais. Um primeiro ponto refere-se à pauta. Assim como o site exige planejamento, a boa matéria jornalística também. Essa é a função da pauta. Deve-se ter sempre uma hipótese, como ponto de partida para a matéria, a ser confirmada ou refutada; uma questão principal a ser respondida, um planejamento relacionado ao hipertexto e à navegação e um roteiro de perguntas essenciais a que o texto deve responder. Levando-se em conta a possibilidade de contextualização ou relação com outras matérias (a internet é um grande repositório de dados que devem ser aproveitados).

O leitor comum prefere ler ou pesquisar textos cuja estrutura, em ordem de preferência, são:

1)blocos;
2)pirâmide invertida;
3)narrativa.

O texto no jornalismo on-line é conciso, curto e objetivo. As declarações devem ser curtas. Por
causa do respeito à objetividade, evitam-se os clichês ou metáforas elaboradas (que dificultam o entendimento do leitor). Evita-se, ainda, o texto maior que o espaço da tela do computador. A gramática deve-se seguir a regra geral, evitando sentenças fragmentadas em que falte sujeito ou verbo, exceto nos títulos ou nas legendas. Lead ou lide: deve-ser privilegiar o noticioso; manchete: não escrever em maiúscula ou itálico, pois denota exagero.

No jornalismo on-line, trabalha-se com a perspectiva da atualização permanente durante as vinte quatro horas do dia. Há outras formas de interação e de diálogos com os leitores, como os fóruns e as enquetes. Esse dinamismo interativo propiciado pelo jornalismo on-line faz atentar justamente para uma das características centrais da atividade na internet, a saber: ser dinâmica.

História — Jornalismo na internet — por Virgínia Arteche

Baseado em: Jornalismo na internet
Autor: J. B. Pinho

Independente de qualquer que seja a denominação, jornalismo digital, jornalismo on-line ou webjornalismo, o jornalismo tem presença marcante na World Wide Web, que nada mais é do que uma síntese de todas as mídias, com as vantagens visuais da tv, a mobilidade do radio, a capacidade de detalhamento e analise do jornal e revista, e a interatividade da multimídia. Oferecendo informação e conteúdo, em especial nos sites de jornais e revistas impressas que migraram para a rede mundial, nos sites de agencias de noticias, nos sites noticiosos especializados, nos portais e nos sites de instituições e empresas comerciais.
A primeira empresa a ingressar na Word Wide Web, foi o grupo O Estado de S.Paulo, que em 1995, colocou a agencia em rede mundial, no mesmo ano o Jornal Do Brasil foi o primeiro veiculo a fazer uma cobertura completa no espaço virtual.
As agencias de noticias são empresas especializadas de informação que elaboram e distribuem, regularmente e de forma interrupta, noticiário geral ou especializado, fotografia e features, destinados exclusivamente aos seus assinantes (órgãos de imprensa, instituições governamentais e privadas). As grandes agencias contam com uma imensa rede de correspondentes e informantes, assim elas tem condições de fornecer a baixo custo, serviço informativo em grandes quantidades. A Reuters Limited, sediada em Londres é a maior agência internacional de noticias.
O jornalismo especializado é aquele em que a informação é dirigida a cobertura de assuntos determinados e em função de certos públicos, dando a noticia um caráter especifico.
Alguns sites noticiosos procuram levar a web o formato de revista, conhecidas no mundo virtual como revistas eletrônicas. A pioneira foi a norte americana Salon, criada em 1994.
O conceito de portal, relacionado com a internet, apareceu no começo de 1998. Os portais hoje são entendidos como qualquer site que sirva para a entrada dos usuários na World Wide Web, a primeira parada da qual os internautas decidem os passos para a rede mundial.
Os sites de empresas comerciais possuem seções dedicadas ao profissional de jornalismo, mantidas pelas assessorias de imprensa, em geral contendo noticias atuais. O relacionamento entra as empresas e a a mídia é fundamental para que elas possam desenvolver e manter relações próximas visando assegurar uma cobertura positiva ou no mínimo justa por parte da imprensa.

Webjornalismo - Lizi Lima

Baseado em: Internet velocidade e credibilidade da notícia
Autor: Leão Serva

Muitos críticos tem se dedicado a atacar o apressamento do meio como fator de perda de qualidade da notícia que veicula. Como existe entre outros leitores das mais diversas formações e extratos sociais um absoluto desconhecimento sobre como é o funcionamento interno e como é a produção de jornais, o desconhecimento faz com que os observadores tenham a sensação com que as formas exteriores se manifestam. Muito do contrário a estrutura das redações tem mudado com ao longo do tempo enquanto ocorrem verdadeiras revoluções de jornalismo, nas formas de publicação e veiculação da informação.Sobre a notícia em tempo realO surgimento da internet significa sua plataforma a mais para distribuir informações que antes distribuíam por meios semelhantes. Companhia que trabalham com informação e precisa dessa matéria-prima com rapidez. Geralmente por serem serviços caros são contratados por corporações para o uso de diversos funcionários em redes internas a internet barateou o sistema de distribuição e assim essas companhias jornalísticas puderam aumentar seu público potencial.Jornais não são feitos a mão As redações usam a internet todo o tempo em diversas etapas de seu trabalho de produção do jornal: para receber noticias, para comunicação das equipes com o mundo e entre eles mesmos e suas fontes a internet é usada normalmente nos próprios computadores empregados para produção de texto. Ao mesmo, os acadêmicos e críticos se voltam intensamente para os possíveis negativos da velocidade da internet sobre a qualidade da informação, atribuído um caráter de essência e inclusive ocorrência ocidentais a razão dessa tensão desequilibrada.

Jornalismo on-line mais um meio de comunicação — Rosália Fraga

No texto “o novo jornalista profissional”, o jornalista Luciano Miranda, esclarece alguns parâmetros para um jornalismo de qualidade na era digital, afirma que “o que dá sentido a técnica são as práticas das pessoas”.
O fundamental é que se conheçam as técnicas e saibam operá-las, mas o mais importante é saber produzir o sentido necessário para a missão jornalística. O jornalista trabalha com dados brutos, onde o profissional agrega conhecimento proveniente de sua formação e estilo e transformando esses dados em informações.
Existem três dimensões, no novo meio jornalísticos, são elas: real versus virtual, espaço versus tempo e público versus privado. Estas dimensões estabelecem relações diferenciadas com categorias semelhantes em outras mídias. O cuidado com o plágio de informações, o leitor que está em outro lugar, vivendo em um outro instante e a vida intima exposta através de webcans e aparatos eletrônicos, são as relativizações a serem observadas no jornalismo on-line para realizar um trabalho de qualidade.
A partir do momento que a idéia de noticia é substituída pela idéia de informação, o leitor vira o cliente e seu produto de consumo a informação. Neste momento a informação passa a ter como característica a velocidade necessitando de atualizações constantes em um meio digital a internet.

O CONCEITO DE USABILIDADE — Fernando Balestro

O texto de Polyana Ferrari, “O Conceito de usabilidade”, traz à tona a convicção de que a web só veio somar em nossas vidas. O termo usabilidade é visto pela autora como a utilidade de produtos e serviços oferecidos pela internet; ela afirma ser essencial no mundo virtual.
O teste de usabilidade é cada vez mais oferecido aos que consomem pela rede. Assim se estabelece certa cumplicidade às partes; é um meio de interação. A autora alerta para o fato de que a usabilidade, em sites pagos, só é oferecida após a compra.
Os fatores que agregam a utilidade de sites e serviços é, em primeiro lugar, se ele(s) cumpre(m) o papel proposto. Outra questão é a praticidade. Hoje, no mundo corrido, quanto mais prático e dinâmico, melhor. E isso vai muito do desing da página na internet.
Polyana comenta sobre a importância da usabilidade aos jornalistas. Cada vez mais presente no dia-a-dia destes profissionais, que precisam atuar como gerentes de produto, cuidando da apresentação dos sites e do planejamento para que o produto ou serviço seja sempre atrativo na web. Os textos devem ser curtos e diretos (como em rádio) e deve haver muitas fotos, ilustrações e imagens, sempre “casando” as tonalidades para não “agredir” o olhar e “explusar” o internauta.

As idéias regem a estrutura da notícia — Leandro Dóro

Baseado em: O redator de web e a titulação na publicação on-line

Jornalismo na Internet — Pinho, J.B


As idéias regem a estrutura da notícia para web, segundo Landsberger (2002). As idéias principais devem ser dispostas no topo da tela e as demais abaixo. O lay-out da página deve ser facilmente reconhecível pelos leitores. Privilegiar frases simples — uma idéia por grupo de palavras —, evitando termos técnicos.
Os dados mais difíceis devem ser apresentados em páginas subseqüentes. Cheque a ortografia e faça provas impressas da sua página, também executando uma formatação que se coadune a formatação da página, assim como utilizar imagens que reforcem e/ou destaquem o texto, respeitando o design do veículo.
O redator de web precisa desenvolver relacionamentos permanentes com colaboradores, com fontes e com os públicos interno e externo para garantir que um conteúdo moderno e relevante seja apresentado na página.
Os títulos são a ponta de lança para gerar interesse em uma notícia. Primeiro é preciso ligar a notícia a uma cartola: cultura, política, opinião, política, etc. A primeira opção é criar títulos simples e sintéticos que permitam listar diversas matérias. Outra alternativa é divulgar a hora em que a notícia foi publicada. As matérias de maior fôlego podem ser acompanhadas de resumos. A interatividade também deve ser explorada, oferecendo links para o leitor seguir a pesquisa sobre o tema. Ainda é possível oferecer outros pontos de vista sobre o tema, através de links para notícias paralelas a principal.

Webjornalismo, Jornalismo Eletrônico, Jornalismo Digital, Jornalismo Online ou Ciberjornalismo? — Fernanda Rafaeli Gomes

Apesar do boom da Internet para fins jornalísticos ter acontecido há 10 anos, alguns conceitos ainda não estão sólidos. Norte-Americanos utilizam os termos Jornalismo Digital ou Jornalismo Online e os autores de língua espanhola preferem Jornalismo Eletrônico. O autor Helder Bastos utiliza a equação: Jornalismo Eletrônico = Jornalismo Digital + Jornalismo Online, onde "fazer apuração" é Jornalismo Online e desenvolver e disponibilizar produtos é Jornalismo Digital. Trabalhar em um computador para gerenciar um banco de dados no momento de elaborar uma matéria é um exemplo da prática do Ciberjornalismo. Já o termo Online nos leva à idéia de conexão em tempo real, mas nem tudo o que é digital é Online. Na rotina de um jornalista estão presentes estes conceitos: você está assistindo a uma fita VHS em sua empresa de comunicação (Jornalismo Eletrônico), depois utiliza o e-mail para se comunicar com seu editor ou fonte (Jornalismo Online), consulta uma edição do veículo em CD-ROM (Jornalismo Digital), verifica dados armazenados em seu computador (Ciberjornalismo) e lê materiais disponibilizados na web (Webjornalismo). Conteúdos desenvolvidos para web têm uma trajetória de três momentos:1) Webjornalismo de Primeira Geração: Em sua maioria, são simplesmente cópias para a web de conteúdo de jornais impressos.2) Webjornalismo de Segunda Geração: As publicações para web começam a explorar as potências do ambiente, como e-mail, links e as seções Últimas Notícias.3) Webjornalismo de Terceira Geração: São sites jornalísticos que extrapolam a idéia de uma versão para a web de um jornal impresso já existente. E finalmente, existem espaços diferenciados para o tratamento da informação jornalística dentro do webjornal. São eles: Últimas Notícias , sempre anunciadas na primeira tela e disponibilizadas de maneira imediata; Cobertura Cotidiana, são matérias da cobertura rotineira do veículo e que ocupam o espaço de UMA TELA e Especiais, que referem-se a material informativo mais extenso, elaborado com mais tempo e que ocupam seções específicas do webjornal. OBS.: As proposições realizadas pela autora do material são somente uma contribuição para a discução e formulação do repertório que necessita ser desenvolvido.

O Leitor como Emissor

Texto base: “Características e implicações do jornalismo na Web.”
Autora: Luciana Mielniczuk


A autora aborda em um trabalho, de cunho científico, com observações e indagações feitas a sobre um tipo de veículo relativamente novo para o Jornalismo: o “Webjornalismo”. Para Luciana, as novas ferramentas e formas de propagação da notícia na rede mundial de computadores merecem atenção devido as mudanças que estes novos métodos podem trazer ao formato clássico do jornalismo.
A liberdade de navegação do leitor, neste caso internauta, por meio do conteúdo, os links para conteúdos relacionados (denominados de hyperlinks), a possibilidade de uso de recursos multimídia e até mesmo a quantidade de conteúdo, são mudanças observadas pela autora em seu trabalho.
Estes e outros fenômenos contemporâneos, que tem como local de atuação, a internet realmente trazem uma nova perspectiva de entendimento e indagações a respeito do futuro deste ou daquele determinado veículo, no caso do jornalismo.
Em tempos atuais, é impossível se ter a mesma relação entre emissor, meio e receptor. O sistema que antes era retilíneo passa a ser circular, constante e multidirecional, ou seja, o emissor, no caso o jornalista, passa a ser influenciado pelo leitor, seja por meio dos emails recebidos ou pelo simples fato de o jornalista sofrer o mesmo tipo de influências diversas, a que o leitor esta sujeito, no decorrer de sua vida. A proximidade entre o jornalista e o leitor passa a ser maior e, a influência de ambos, em ambos também. Por isso a segmentação no conteúdo pode ser cada vez maior, mas por parte do leitor, que é quem dita o que quer ler.