Carlos Zéfiro era codinome do funcionário público Alcides Caminha (1921-1992), autor de quadrinhos eróticos vendidos, em banca, entre os anos quarenta e oitenta. As revistas eram apelidadas, pelos compradores, de catecismos, sendo em formato a6, equivalente a um quarto de a4, em preto e branco. Muitas vezes, eram reproduzidas em mimeógrafo ou em máquinas de impressão antigas. Eram cobiçadas por adolescentes, ávidos nessa literatura.
Caminha se manteve no anonimato até 1991, quando revelou sua identidade em reportagem da revista Playboy. Em 92, recebeu o troféu HQ Mix pelo conjunto da obra. Faleceu no mesmo ano. Caminha também foi compositor. Criou a letra do samba A flor e o espinho, gravado por Guilherme de Brito, entre outros clássicos da Mangueira. Em 1997, seus desenhos foram capa do CD Barulhinho Bom de Marisa Monte. Recentemente, admiradores dos catecismos reuniram algumas histórias zefirianas em http://www.carloszefiro.com/.
Caminha se manteve no anonimato até 1991, quando revelou sua identidade em reportagem da revista Playboy. Em 92, recebeu o troféu HQ Mix pelo conjunto da obra. Faleceu no mesmo ano. Caminha também foi compositor. Criou a letra do samba A flor e o espinho, gravado por Guilherme de Brito, entre outros clássicos da Mangueira. Em 1997, seus desenhos foram capa do CD Barulhinho Bom de Marisa Monte. Recentemente, admiradores dos catecismos reuniram algumas histórias zefirianas em http://www.carloszefiro.com/.
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